Freio a disco hidráulico: eles são o que há de melhor no mercado e a grande maioria dos ciclistas, hoje em dia, já contam com essa tecnologia em suas bicicletas. Entretanto, existe pouca informação sobre esse tipo de freio e quais os cuidados necessários para terem alta durabilidade e bom funcionamento. É sobre isso que vou falar. Vamos lá!
Falando de forma simples, objetiva e didática, o grande diferencial e principal característica do freio a disco hidráulico é que ele é capaz de atingir uma alta temperatura durante o pedal. E, ainda assim, ele se mantém funcionando normalmente, não apresentando variação de potência de frenagem. Além disso, permite ao ciclista frear usando pouca força em comparação aos outros tipos de freio.
Vale sempre a pena lembrar que freio a disco hidráulico não é tudo igual. Começa pelo fato que eles são projetados para funcionar com conjuntos de peça. Então, o ciclista, seja profissional ou amador, deve saber que eles precisam estar adequados e alinhados entre si – por exemplo, freio Shimano com peças Shimano, Formula com Formula, Magura com Magura Sram com Sram. E MUITO importante: intercambiar peças entre os freios pode comprometer o funcionamento deles.
Depois, as diferenças entre as marcas. Sim, elas existem e são bem grandes! Uns possuem mais potência de frenagem imediata, enquanto em outros a frenagem é gradual. Também variam de acordo com a modalidade praticada – XCO, downhill, mtb speed -, em que cada uma pede um tipo específico de freio a disco hidráulico. Por tudo isso é extremamente importante que o ciclista entenda e compreenda a necessidade de uso.
Dicas essenciais para quem possui freio a disco hidráulico na bicicleta
- Manutenção preventiva: ela é importante em tudo o que diz respeito à conservação da sua bicicleta. É imprescindível sempre ver a recomendação do fabricante, que consta em todos os manuais que vem com o freio. Geralmente, se não apresentar nenhum tipo de defeito, a manutenção deve ser realizada uma vez por ano;
- Manter as pastilhas com condições mínimas de uso, com espessura ideal, para evitar o desgaste do rotor e falha na frenagem.
- Entender melhor a auto necessidade, para fazer a compra mais adequada do tipo de material de pastilha – resina ou metal.
- Compreender melhor a proposta, condição e tipo de terreno que a bike será usada, já que isso também influencia na escolha da pastilha.
- Procurar um mecânico capacitado com conhecimento reconhecido pela marca do Freio a disco hidráulico é muito importante e delicado, então é necessário alguém capacitado para tal.
Por que é importante ter conhecimento sobre freio a disco hidráulico?
Aprender e aprofundar o conhecimento sobre determinado assunto sempre é algo valioso. Quando falamos em freio a disco hidráulico não é diferente.
Para o lojista e o profissional que trabalha em uma oficina de bicicletas, é importante pois o capacita ainda mais a conhecer os produtos que revende e utiliza, além de agregar conhecimento técnico específico. Isso permite que a pessoa entenda melhor a necessidade do consumidor, o ciclista, para direcionar a melhor uma compra de acordo com o que ele precisa. Isso gera uma economia para os dois lados e ainda gera credibilidade para o profissional e a loja ou oficina que ele presta serviços.
Para o ciclista, se aprofundar nos sistemas de funcionamento e manutenção das principais marcas de freio hidráulico do mercado o faz ter conhecimento da necessidade para ele optar pela melhor escolha no momento da compra. Um curso específico sobre freio hidráulico traz embasamento e confiança, o que torna mais difícil aquela probabilidade do ciclista ser enganado por profissionais mal-intencionados.
Depois de entender um pouco mais sobre o assunto, é hora de buscar a especialização. No curso da Escola Park Tool você encontra tudo o que precisa e gostaria de saber sobre freio hidráulico, seja você um ciclista, mecânico ou lojista.
Quer saber mais sobre este e outros cursos, ou tem alguma dúvida sobre mecânica de bicicletas? Entre em contato conosco através das redes sociais da Escola Park Tool, será um prazer conversar com você.
Este texto foi publicado originalmente na Revista Bicicleta.
Deixe um comentário