Nos últimos meses tem aumentado o debate a respeito da telemetria: a tecnologia responsável por analisar o comportamento da bicicleta e do ciclista e, com base em dados, indicar ajustes para melhorar o desempenho, conforto e segurança de quem pedala.
Já conhecido no exterior, o equipamento deu as caras no Brasil em meados de 2023, quando a Corsa Bike Parts, distribuidora oficial da Telemetria BYB, começou a trazer os primeiros exemplares ao país.
Mas foi nas últimas semanas que a nova tecnologia aguçou ainda mais o debate a seu respeito. Isso porque, através de uma parceria entre a equipe Caloi Henrique Avancini Racing, Corsa Bike Parts e Escola Park Tool, foi realizada uma bateria de testes na pré temporada dos atletas. A repercussão foi muito positiva, chamando atenção para o papel crucial da telemetria na evolução do esporte.
“Eu senti a bike muito mais confortável e mais agressiva após a telemetria. Na entrada e saída de curva ela teve uma melhor resposta, além de eu conseguir absorver melhor os impactos. De uma maneira geral ela ficou bem mais completa. O que fica de aprendizado após os testes é perceber o quanto nosso material tem margem para fazer mudanças”, afirmou Ulan Galinsk, atleta elite da equipe da Caloi Henrique Avancini Racing.
Tendências para o futuro
A busca pela excelência no desempenho esportivo é uma constante no cenário de competição e cada avanço tecnológico pode representar a diferença entre ser o segundo e o primeiro lugar. Nesse contexto, a telemetria surge como uma ferramenta essencial, oferecendo insights valiosos para os atletas e equipes.
No entanto, se engana quem pensa que a telemetria é uma tecnologia exclusiva do cenário competitivo. Ciclistas amadores também estão constantemente em busca de maneiras de aprimorar suas habilidades e melhorar suas experiências no pedal.
Nesta questão, a telemetria está emergindo como uma ferramenta revolucionária que não apenas impulsiona o desempenho dos ciclistas profissionais, mas também promete transformar a experiência de ciclismo para os entusiastas. Ao olharmos para o futuro do esporte, fica claro que ela desempenhará um papel fundamental em ambos os cenários.
Com a capacidade de monitorar uma vasta gama de métricas em tempo real, a tecnologia proporciona uma infinidade de melhorias para o ciclista que busca melhorar seu desempenho e conforto. Além disso, ela tem o potencial de tornar o ciclismo mais seguro para todos os praticantes, pois a capacidade de detectar melhorias ou fadiga excessiva decorrente de ajustes inadequados pode ajudar a prevenir acidentes e lesões, proporcionando uma experiência mais segura e confiável para todos os tipos de ciclistas.
“A telemetria foi um dos grandes marcos na evolução recente do mountain bike. É algo que ajuda a extrair o melhor que o equipamento pode oferecer, principalmente considerando as características individuais de cada piloto. Acredito que aos poucos o consumidor “normal” compreenda o valor que tem a telemetria. É algo natural para quem gosta de andar de bike e quer ter uma bike melhor”, afirma Henrique Avancini, ex-atleta e team manager da equipe Caloi Henrique Avancini Racing
Popularização da telemetria
Antes vista como algo exclusivo do universo competitivo, a telemetria vem ganhando cada vez mais espaço entre o ciclismo convencional. Com o aumento da procura por este serviço, podemos fazer uma analogia ao bike fit, que quando surgiu no Brasil era visto como algo restrito ao mundo competitivo e hoje é indispensável para uma grande parte dos ciclistas.
É claro que, com o aumento dessa procura, se faz necessário a presença de um profissional capacitado para realizar a instalação do equipamento, leitura dos dados e ajustes dos componentes com base nas respostas obtidas.
É aí que entra a participação da Escola Park Tool, renomada instituição de ensino, que fornece os treinamentos oficiais para formar analistas telemétricos, a nova profissão que promete ser uma tendência nos próximos anos.
“O analista telemétrico surge para suprir uma demanda no mercado de bicicletas e se mostra uma ótima oportunidade para quem quer oferecer um diferencial no seu trabalho. Por se tratar de um mercado em ascensão, este é o momento ideal para quem quer pegar o boom deste setor”, afirma Henrique Zompero, diretor de ensino da Escola Park Tool
Em última análise, podemos concluir que a telemetria está democratizando o acesso ao conhecimento. À medida que mais ciclistas descobrem os benefícios dessa tecnologia, podemos esperar uma comunidade de ciclismo mais informada, engajada e apaixonada.
Ora, se em outras áreas da vida utilizamos a tecnologia a nosso favor, por que não também no esporte que tanto amamos?
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Informações sobre curso de analista telemétrico: 11-97605-4014 (Escola Park Tool)
Informações comerciais sobre o equipamento Telemetria BYB: 11-93147-5733 (Corsa Bike Parts)
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